Ora, sendo Esaú da idade de quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, heteu, e a Basemate, filha de Elom, heteu.
E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito. – Gênesis 26:34-35
Esaú definitivamente foi um trapalhão.
Vez após outra tomava más decisões que afetavam negativamente a si e a quem estava a seu redor.
Não bastasse a venda do direito de primogenitura, que carregava inúmeras bênçãos, vemos agora ele realizar a segunda decisão mais importante da vida de um homem, que é casar (a primeira sendo entregar o coração ao senhorio de Jesus), e fazê-la mal feito.
O texto diz que ele escolheu duas esposas filhas dos homens da terra e estas muito desagradaram seus pais, e isso nos ensina uma lição preciosa, de que os genros ou noras que escolhemos para nos relacionar podem ser uma bênção ou uma vergonha para nós como cônjuges, para nós em nossa família pregressa (muito embora nossa nova família seja com quem escolhemos casar), e mesmo para nós em sociedade.
A Bíblia não entra em detalhes do que elas fizeram, mas para estar registrado que elas foram uma amargura de espírito, certamente boa peça não eram, e com muita razão devem ter feito por merecer serem lembradas dessa forma.
A pergunta que fica é: temos sido prudentes e sábios na escolha da pessoa com quem iremos passar o resto de nossas vidas (pelo menos essa é a ideia quando resolvemos nos casar, e não pensar em se não der certo ir cada um para seu canto)?
Temos ouvido o conselho e a direção de Deus por meio de nossos pais, que possuem mais experiência e nos conhecem bem o suficiente para olhar para as pessoas por cima da paixão que porventura sentimos, de maneira a discernir se ela/ele é a pessoa certa (embora não perfeita), principalmente, a pessoa que nos conduzirá para mais perto de Deus, em um relacionamento de companheirismo, amizade, não somente conosco, mas com nossa família?
Pense nisso, e Deus nos abençoe.